01 DE JULHO DE 2025. POR BRENO CORDEIRO

ABCZ participa de lançamento do Plano Safra 2025/2026, em Brasília (DF)

ABCZ participa de lançamento do Plano Safra 2025/2026, em Brasília (DF)
Associação avalia que os pecuaristas brasileiros precisam de mais apoio do Governo Federal para garantir o bom funcionamento da atividade

Nesta terça-feira (1º), a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) marcou presença no lançamento do Plano Safra 2025/2026, realizado no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).

Com R$ 516,2 bilhões destinados à agricultura empresarial, a edição deste ano atingiu um recorde, se tornando o Plano Safra mais caro da história – o aumento do valor liberado foi de 1,5% em relação ao ano passado, ou R$ 8 bilhões a mais. No entanto, a associação alerta para a necessidade de investimentos mais consistentes para auxiliar o produtor rural, responsável por uma das principais atividades econômicas do país.

“O Brasil é um dos países que oferece menos ajuda de renda aos produtores”, ressalta o Diretor de Relações Governamentais da ABCZ, Romildo Antônio da Costa, que representou a entidade no lançamento.

“Da renda bruta, o produtor brasileiro recebe o equivalente a 2%, enquanto EUA e China oferecem 12% e a União Europeia concede 20%. Com juros de 15% e as taxas anunciadas, o plano será o mais caro de todos os tempos”, comenta.

Ainda de acordo com Romildo, outras questões revelam que o valor anunciado não contempla todas as necessidades do setor agropecuário. “Sem dinheiro para apoiar o seguro rural, metade do R$ 1 bilhão anunciado no orçamento foi bloqueado. Necessitamos de mais apoio do Governo Federal”, aponta.

O Plano Safra deste ano traz novidades em relação aos requisitos que devem ser cumpridos pelo produtor para ter acesso aos valores disponibilizado e que afetam diretamente o setor pecuário.

Por exemplo, o plano atual apresenta como nova exigência a aderência ao Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para acesso ao crédito. Outra novidade é a autorização do financiamento de insumos como rações, suplementos e medicamentos adquiridos até 180 dias antes da formalização do crédito.

Na foto: o Diretor Romildo Antônio da Costa, com o Presidente da Abisolo, Roberto Levrero, durante lançamento do Plano Safra 2025/2026

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