08 DE SETEMBRO DE 2025. POR BRENO CORDEIRO
ABCZ visita propriedades na região de Salamanca, na Espanha
Dando continuidade à sua agenda na Espanha, o Presidente do Conselho Deliberativo Técnico (CDT) da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), Valdecir Marin Júnior, realizou visitas técnicas a propriedades rurais na província de Salamanca, uma das mais tradicionais regiões de pecuária seletiva do país.
O objetivo foi aprofundar o conhecimento sobre os sistemas de produção e as raças bovinas locais, com destaque para a Avileña Negra Ibérica e a Asturiana de los Valles.
Durante a visita, Valdecir conheceu de perto o manejo dos rebanhos e as particularidades da criação extensiva realizada na região. Uma das propriedades visitadas abriga um rebanho com 280 fêmeas da raça Avileña Negra Ibérica, que impressiona pela rusticidade e capacidade de adaptação ao pastejo em áreas amplas e arborizadas.
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Um dos pontos destacados pelo presidente do CDT foi a eficiência reprodutiva do sistema: “A média é de um touro para cada 50 fêmeas, durante uma estação de monta que dura cerca de cinco meses. Isso demonstra a boa fertilidade do rebanho e o manejo bem ajustado ao ambiente local”, avalia.
Outro aspecto que chamou a atenção foi a presença da árvore Bellota Encina, uma leguminosa nativa da região, com idade média de 40 a 60 anos. Além de compor a paisagem dos pastos, a Encina oferece alimento natural para o gado durante o inverno, por meio de seus frutos: as bolotas, também consumidas pelos famosos porcos ibéricos utilizados na produção do tradicional Jamón Ibérico.
“É uma integração muito interessante entre os recursos naturais e a pecuária extensiva. Mesmo com a forte seca que atinge a região este ano, os produtores mantêm o gado a pasto com suplementação contínua à base de feno e ração peletizada”, comenta Valdecir.
O objetivo foi aprofundar o conhecimento sobre os sistemas de produção e as raças bovinas locais, com destaque para a Avileña Negra Ibérica e a Asturiana de los Valles.
Durante a visita, Valdecir conheceu de perto o manejo dos rebanhos e as particularidades da criação extensiva realizada na região. Uma das propriedades visitadas abriga um rebanho com 280 fêmeas da raça Avileña Negra Ibérica, que impressiona pela rusticidade e capacidade de adaptação ao pastejo em áreas amplas e arborizadas.
Um dos pontos destacados pelo presidente do CDT foi a eficiência reprodutiva do sistema: “A média é de um touro para cada 50 fêmeas, durante uma estação de monta que dura cerca de cinco meses. Isso demonstra a boa fertilidade do rebanho e o manejo bem ajustado ao ambiente local”, avalia.
Outro aspecto que chamou a atenção foi a presença da árvore Bellota Encina, uma leguminosa nativa da região, com idade média de 40 a 60 anos. Além de compor a paisagem dos pastos, a Encina oferece alimento natural para o gado durante o inverno, por meio de seus frutos: as bolotas, também consumidas pelos famosos porcos ibéricos utilizados na produção do tradicional Jamón Ibérico.
“É uma integração muito interessante entre os recursos naturais e a pecuária extensiva. Mesmo com a forte seca que atinge a região este ano, os produtores mantêm o gado a pasto com suplementação contínua à base de feno e ração peletizada”, comenta Valdecir.
