ABCZ e Governo do Acre firmam novo acordo para fortalecer a pecuária no Estado

“Essa oportunidade que a ABCZ está dando, de trazer o que há de melhor do material genético do ápice da pirâmide e disponibilizar para a base, onde estão os pequenos produtores, vem fortalecer a pecuária do Estado”, comemora o Secretário Adjunto de Agricultura do Acre, Edivan Azevedo.
Não é a primeira vez que o Estado recebe esse benefício. Em anos anteriores, doses já haviam sido disponibilizadas, e, a pedido do governo estadual, a parceria foi renovada. O objetivo é ampliar o acesso à melhor genética do país.
De acordo com o Gerente de Fomento dos Programas de Melhoramento Genético da ABCZ, Ricardo Abreu, a parceria já mostra resultados. “No ano passado, distribuímos sêmen de touros de todas as raças identificadas no PNAT e animais já estão nascendo no Acre. Agora, dando continuidade, os reprodutores aprovados em 2025 já estão nas centrais. Junto com o Dr. Edivan e a equipe técnica, vamos definir os touros que serão disponibilizados para o rebanho do Estado na estação de monta 2025/2026”.
Para o Secretário Adjunto Edivan Azevedo, o melhoramento genético é indispensável para o fortalecimento da pecuária. “Um dos pilares para produzir carne de qualidade, exigida tanto pelo mercado interno quanto externo, é o melhoramento genético. Sem isso, não é possível alcançar êxito em uma pecuária lucrativa”.
O impacto é direto nos pequenos e médios produtores, que agora passam a ter acesso a tecnologia de ponta. “Antes, muitos ficavam à margem, sem acesso adequado. Agora podem contar com genética de primeiro mundo para melhorar seus plantéis e fornecer bezerros de qualidade”, destaca Cláudio Malveira, Diretor de Produção da Secretaria de Agricultura do Acre.
O Chefe do Departamento de Agronegócio da Secretaria, Jalceyr Pessoa, reforça os ganhos esperados. “O resultado será maior rendimento produtivo, precocidade ao abate e melhor aproveitamento de carcaça, trazendo retorno econômico e mais dinheiro para o bolso do produtor rural”.
Para a ABCZ, cada dose distribuída representa não apenas genética, mas inclusão produtiva. O acordo reafirma a missão da entidade de democratizar o melhoramento e levar tecnologia a quem produz em menor escala. “O melhoramento genético não tem fronteiras. O PNAT é a expressão da evolução e do progresso das raças zebuínas”, conclui Ricardo Abreu.